O mar estava tranquilo naquela manhã, pintado pelos raios dourados que atravessavam a superfície e dançavam entre as algas. Luma, ainda bebé, nadava junto da mãe, Sereia, e do pai, Marus. Era uma visão incomum: enquanto eles ostentavam um azul profundo como o oceano, Luma tinha a pele suave, cor-de-rosa pálido, quase luminosa.
— Ela é perfeita, sussurrou Sereia, acariciando-a com a barbatana.
— E única, acrescentou Marus, com orgulho nos olhos.
Mas nem todos viam assim.